domingo, 28 de junho de 2009

Modernidades

Ninguém melhor do que Jacques Tati para entender a modernidade, pena que esta obra prima lhe custou toda sua fortuna. O filme em questão parece meio sem sentido, mas não é assim nossa vida: as vezes sem sentido algum, outras, tudo faz sentido.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cycle Milfs

Quem disse que não dá para andar de bike de saia?

Acima, White, por Lars Daniel, no flickr.

Abaixo, Red, por Lars Daniel, no flickr.
Mata o véio.

Olha aqui ó: Bakun.


Decantado na memória curitibana, retorna glorioso o nome de Miguel Bakun, que, a meu juízo é um dos maiores pintores paranaenses, apesar de ser alemão. Pois bem, tem lançamento de livro sobre ele que não pode deixar de ver. As fotos são do caro amigo João.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pega jacu ou Redenção

Nessa segunda-feira aprendi uma lição. Aliás, é nesse dia da semana que me encontro com o Bruno e o Rafael para papear e tal. Geralmente vamos na Mercearia Fantinato, pois é bom pacas.
Nessa segunda-feira não fui ao Fantinato. Nesta segunda-feira fui ao Arrumadinho. Pois é, o bar fica perto do trabalho e nada melhor do que um chopp para descontrair. O bar tem aquela aura nostálgica, com cartazes publicitários da década de 60 e 70, todos igualmente emoldurados. Uma chopeira ostentando o balcão, garçons devidamente trajados, um cardápio variado, tanto de bebidas e comidas e assim vai.
Nessa segunda-feira não tinha nada para dar errado: amigos e cerveja. Pronto. Após uma chapa com iscas de picanha e várias calderetas, eis que o Robson, o mais novo carnal se integra ao grupo e pedimos uma, aliás, duas porções de asa de frango.
Grandes bosta! Não fez nem cócegas, ficamos com mais fome. Foi quando pedimos alguma coisa da cozinha, la pelas onze e meia, que o garçom, devidamente fatietado me disse que estava fechada.
Ficamos putos da vida, alem de estar com a fome atiçada, então feito uma matilha, nos dirigimos ao Fantinato em busca da redenção. Como um marido infiel fomos buscar o porto seguro: a simpatia do Vlamir, o atendimento da Luisa e o Rodrigo que faz a definitiva carne azeda. Ah, a cachaça de butiá e a anchovinha (que é uma versão do rollmops).
Nessa segunda-feira aprendemos uma lição.


Rodrigo em ação

Carne azeda.

segunda-feira, 15 de junho de 2009



- Você estava com vontade de comer comida libanesa?
- Não, estava é com saudades do meu avô, respondi espontaneamente.
Pois é, naquele momento vi que falava a mais pura verdade, mesmo sem perceber. O restaurante “O Patrício” é o mais antigo de Curitiba no gênero. Tabule, houmus tahine, baba ganoush, coalhada seca e quibe cru para começar. Depois, os quentes: arroz com lentinlha, que pode ser comida com coalhada seca, abobrinha recheada, charuto de repolho e de couve, sfiha fechada, o imbatível quibe frito, kafta e espeto de carne.
O restaurante funciona no primeiro andar numa casa velhapracaralho na Rua Francisco Rocha, entre a Av. Batel e a Visconde de Guarapuava. No segundo andar mora o seu Aziz.
Depois de tanto comer, tem uma sobremesa, ataif com nata ou Namura. Então vai aí uma dica, guarde espaço para a sobremesa e o cafezinho.
Aliás, é uma boa pedida para um domingo com amigos.

Endereço: Rua Francisco Rocha ,222, Batel, Telefone: 324, horário:11h/14h30 (fecha seg.)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Olha o que me inventam...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Frango é massa!


Santa Felicidade é a Meca ou a perdição dos restaurantes turísticos em Curitiba. Ao longo da Avenida Manoel Ribas, enfileiram-se, lado a lado, um restaurante igual ao outro, ou quase, à exceção do Costelão do Amantinho, do Peixe Frito, do Churrascão Colônia e do recentemente inaugurado Bar do Vitcor Petiscaria, há uma centena de estabelecimentos que servem aquele mesmo tipo de comida. Ali pode ser vista a mão da família Madalosso, que possui alguns locais: o Velho, o Novo Madalosso, Família Fadaneli e assim por diante.

Corro o risco de ser injusto ao não citar alguns nomes, seja por falta de memória, seja por falta de tempo e espaço. Até por que todos são, em sua maioria, iguais, servem aquele mesmo tipo de comida, polenta frita, risotto, frango, talvez uma carne assada, salada de rúcula e assim vai. Mas todo o restaurante que se preze serve algum prato inigualável, defitinivo. Aquele perpasto que vale a pena o almoço. É o caso do restaurante o Restaurante Iguaçu e a lasanha na manteiga.
Dizem que a beleza está na simplicidade, trigo, água, leite e sal. Com o trigo e a água é feita a massa, do leite se faz a manteiga e o queijo. O sal é para temperar. Pronto. Se o restaurante sevisse somente a lasanha, não deixaria de ir lá. O resto é firula.

P.S.: Não posso de deixar de mencionar também a existência do Kamikaze, cujo dono, Kazuma, cultiva um temperamento inversamente proporiconal a comida que faz. Desgraça ao nipônicos, foi responsável por ampliar meus horizontes culinários.

Serviço: Ristorante Iguaçu, Av. Manoel Ribas, 6499. Horário: Terça a Sexta-feira, das 19:00 as 23:00. Sábado, 11:30 até o último cliente. Domingos e Feriados, das 11:30 as 16:00. Tel: 3372-2021.