segunda-feira, 21 de março de 2011

A vida é cheia de som e fúria

Quem não foi, vá, quem já foi vá de novo. Quem não vai ou não quer ir, que vá paraputaqueopariu. Admito que não sou fã de tiatro nem de teatro, mas essa peça eu gostei pracaralho. E é ótimo saber que será encenada novamente.

Você que cresceu ouvindo Smiths, tenta entender Nirvana, avalia sua via a partir de cenas de filmes e trechos de música, eu indico essa peça. Se você quer entender a Dialética do Esclarecimento, mas tem preguiça de ler Adorno e Horkheimer, tampouco quer aprender alemão, vá ao teatro. E me chame, que verei esta peça pela enésima vez.

Em tempo, a trilha sonora é ducaralho e por sorte tive a oportunidade de falar isso para o Guto, que é o cara que fez a "trilha sonora". Taí mais outro motivo. Aliás, é bem melhor do que o livro e o filme juntos.


Achei esta foto no blog do solda e também um texto que reproduzo a seguir:

"A maioria das fitas gravadas se transformaram em CDs, que se transformaram em Playlists. A tecnologia muda, mas o espírito é o mesmo. É uma necessidade humana fundamental passar canções adiante e não importa como a tecnologia evolua, a música continua em movimento. O herói da nossa história é dono de uma coluna no jornal e de um programa de rádio. Sua aventura é tentar resgatar trilhas sonoras de amor perdidas. Mixtapes, fitas gravadas, acompanhadas ou não de cartas de amor. Salvá-las do limbo do esquecimento e incentivar a criação de outras trilhas. Quando eles se encontram, não há nada em comum, exceto que os dois amam música. Uma canção do Velvet Underground começa a tocar. Garoto e garota falam sobre a música. Ele grava uma fita com suas músicas favoritas para ela. E então começa. Segunda parte da Trilogia Som & Fúria, iniciada em 2000 com a arrebatadora "A Vida é Cheia de Som e Fúria".

Criação: Sutil Companhia sobre as histórias de Thurston Moore, Kim Gordon, Lee Ranaldo, Steve Shelley, Dean Wareham, Dan Graham, John Zorn, Jim O` Rourke, Elizabeth Peyton, Arthur Jones, Jason Bitner, Rob Sheffield, Raymond Pettitbon, Greil Marcus, David Shields, Lou Reed, Giles Smith, amigos próximos e outros diversos relatos. Produção e Realização: Sutil Companhia de Teatro. Direção Geral: Felipe Hirsch Elenco: Guilherme Weber e Natália Lage. Codireção: Murilo Hauser. Cenografia: Daniela Thomas. Iluminação: Beto Bruel. Figurinos: Veronica Julian. Trilha Sonora Pesquisada: Felipe Hirsch. Edição e Operação de Trilha Sonora: Guto Gevaerd. Assistência de Operação de Iluminação: Sarah Salgado. Tradução do Material Original de Pesquisa: Ursula e Erica Migon. Imagens Projetadas: Felipe Hirsch e Murilo Hauser. Assistente de Produção: Bruno Girello. Produção Executiva: Marcelo Contin.

R$ 50. Local: FC - Teatro Bom Jesus. Rua Vinte e Quatro de Maio, 135 - Centro. CEP 80230-080. Dias 2 e 3 de abril, 21h. Classificação: 14 anos Duração: 120 minutos."

2 comentários:

Guta disse...

só uma coisa: a peça que está em cartaz aqui em sampa e provavelmente teve ou va ter aí em Curitiba é a segunda parte da trilogia som e fúria chamada Trilhas Sonoras de Amor Perdidas. não é a som e fúria original que voltou.. é a continuação. beijo e boa peça.

Guta disse...

va ter aí não, terá..